sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ela chegou!

Até que demorou...
Mas ela chegou.
Temos oficialmente a gripe suína (para os nostálgicos) ou influenza A-H1 (para os antenados) no nosso país tão hospitaleiro.
Compatriotas vieram do México (o que essa gente teve que ir fazer lá, afinal?!?!?!) e troxeram o vírus para um turismo de verdade (até porque, para que Cancun se temos Copacabana?!?!?!)
Nosso ministro, o Temporão, está a um tempão tentando convencer a população a não entrar em pânico, porém seu maior adversário nessa empreitada, a mídia (pensaram que fosse o vírus, é???), está tornando essa missão quase impossível! (hmmm, o Tom Cruise bem poderia voltar...)
Está cada vez mais difícil assistir aos telejornais, por exemplo, nos quais os âncoras aparecem visivelmente alarmados e os repórteres (ou seriam os estagiários?) que foram mandados para cobrir notícias nos países infectados em estado de puro horror. E isso era antes do vírus chegar!
O que será de nós agora que o vírus está aqui?
Ultimamente, tenho mais medo do Carlos Nascimento do que do A-H1!
Como se não bastasse todo esse alarde, o cidadão que recebeu notoriedade por ser o primeiro "caso confirmado da doença" no Rio de Janeiro mora e está internado no mesmo bairro em que eu moro!
Será que o Brasil vai ser invadido por um bando de dublês de Michael Jackson?
Será que as celebrações religiosas serão suspensas, incluindo aí as barulhentas?
Será que as escolas e repartições públicas serão fechadas?

Eu como já tive minhas versões 2009 de gripe e de pneumonia, não estou nem aí. Decidi que não quero ser hospedeiro para esse tal de A-H1 assim como decidi que não teria - e não tive - dengue no ano passado, no maior surto da doença que o nosso estado já viu. Espero que todos vocês façam o mesmo (mas tem que acreditar de verdade, esse é o segredo).

Vamos deixar de lenga-lenga e dar uma descontraída.


Dica para os hipocondríacos de plantão: exerçam sua neurose obsessivo-compulsiva e lavem as mãos com frequência!

ps: Brincadeiras a parte, a mensagem vale: segundo os médicos, o contato pelo ar é muito menor do que pelas mãos.

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