segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ícones não morrem, perpetuam-se

Há muito tempo que não acredito mais em coincidências.
Sorte minha, senão teria ficado muito impressionada com o fato de terem morrido no mesmo dia Michael Jackson e Farrah Fawcett.
Muito mais do que meros ídolos, eles são ícones de uma época que adorei viver, que compreende minha infância e pré-adolescência.
Posso dizer que cresci ouvindo Michael Jackson em sua melhor fase; vivi o fenômeno THRILLER e, confesso, tentei algumas vezes fazer o passo moonwaker [abafa!!!]
Michael foi um artista completo no ramo do showbis musical: cantor excepcional desde tenra idade, dançarino agil e criativo e compositor de qualidade.
Farrah Fawcett fez parte do elenco original do seriado As Panteras [Charlie's Angels] e, assim que entrou no ar, virou modelo absoluto de beleza. Além disso, mostrou-se uma guerreira ao longo de sua vida e de sua luta contra o câncer.
Não só eu era fã do seriado como, outra confissão [ai meu deus...], brincava de panteras com minhas amigas Simone e Renata; e mais [porque não calo logo minha boca grande?! peraí, mas estou calada...] como era eu, das três, a que tinha a pele e os cabelos mais claros, eu era sempre a Jill.
Bom, acho melhor ficar por aqui antes que confesse mais coisas...
Acho também que onde eles estiverem [sem querer julgar ninguém] todos devem estar dançando mooonwaker e brincando de "Anjo do Charlie"
Despeço-me cheia de nostalgia...

domingo, 28 de junho de 2009

Lembra da extensão em Informática Educativa que eu disse outro dia que estou fazendo?
Pois é.
A tarefa da semana passada foi criar uma gif animada relacionada a sua profissão.
Então pensei em três momentos:
Quando chego ao trabalho, bela, fresca e perfumada;
Ouvindo as pessoas, seus problemas e suas reclamações;
Saindo do trabalho, desgrenhada, cansada e meio "out of order"
Eis minha gifzinha:


Então, gostou?

sábado, 27 de junho de 2009

Mea Culpa


Eu admito.
Mea culpa.

Sabe esses 7 dias que passei sem postar nada?
Nadinha?
Completamente inexpressiva?

Não foi por falta de assunto;
Não foi por falta de computador;
Não foi por falta de internet...

Eu simplesmente esqueci o meu blog!
Alguns me chamarão 'desnaturada'...
Outros dirão que é da idade [vão catar coquinho!]
Alguns poucos ficarão curiosos;
mas os piores...
os 'bem ruim' mesmo...
São os que nem perceberam!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mordi a língua

Figurativamente, que fique bem entendido.
Não que não o faça fisicamente, mas quem é que não se morde de vez em quando?

Quando digo que mordi a língua me refiro ao fato de ter dito que estava blogando com regularidade e em seguida passar 7 dias sem "dar as caras" - embora só tenha uma...

Pois é, já pedi desculpas e prometi que não faria mais isso tantas vezes que vai acabar parecendo que a cara que eu tenho é de pau!

Beijo para quem é de beijo e abraço para quem é de abraço
e os dois para quem tem paciência com 'minhas sumidas'

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Críticas ao Blog

Tenho recebido críticas [que são sempre bem vindas] ao meu blog ao longo de seu 'funcionamento' - se é que se pode dizer que um blog 'funcione', mas tudo bem, você entendeu, não é? ;-)

As críticas podem ser classificadas em dois grandes grupos:
  • as que reclamam quando passo algum tempo sem publicar;
  • e as que comentam algum 'post' particularmente engraçado.
Fico lisonjeada com ambas e procuro atender às expectativas dos meus seguidores [ai, caramba, de novo o "complexo de messias"].

Tenho postado com regularidade irlandesa [quase britânica, hehehe] e tentado manter o tom jocoso com que narro minhas desventuras.

Ultimamente tenho recebido tantas alusões às risadas que causei nos meus leitores [será que existe "complexo de livro" ou "complexo de brochura"? Ainda bem que mulher não tem grilos quanto a isso...] que outro dia tive um acesso de megalomania e fantasiei que o meu blog poderia ser o sucessor do kibe louco.

Pensei até em mudar o título - de Deda.Psi para Bacalhau Insano®!
:-D

Beijos e continue criticando...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pérolas que a vida nos obriga a ouvir (1)

Inaugurando a seção "PÉROLAS QUE A VIDA NOS OBRIGA A OUVIR", trago uma frase que surgiu num acalorado bate papo sobre vegetarianismo, ocorrido no ano passado e que lembrei hoje, por favor, não me pergunte por quê.

Tal pérola, extremamente peculiar por sua abundância de falta de cultura, foi proferida naquele famoso tom "eu sei o que estou dizendo", alias como o são quase todas as "pérolas" de valor, ou seja, aquelas que te fazem ficar com dor no rosto de tanto rir:

"VEGETARIANOS COMEM PEIXE
PORQUE PEIXE NÃO TÊM SANGUE"

Quando ouvi 'isso' lembrei imediatamente do professor Oswaldo, do pré-vestibular [e dos ótimos desenhos que ele fazia no quadro] e da sua aula sobre sistemas circulatórios.

Mas tem gente que mata aula, né... Fazer o quê?


Lembrei também da minha mãe limpando peixe e da 'sujeirada' que fica na pia.


Mas tem gente que só come filé de peixe congelado!
Fazer o quê?

Eu, no caso, por um excesso de cortesia, segurei o riso e saí da sala.

E você, o que teria feito?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Desenhando no PAINT

Estou fazendo uma extensão em Informática Educativa.
Pois é, vida de nerd assumido é assim: quando não tem o que estudar, inventa!
Essa semana a tarefa da disciplina Multimídia para educadores foi criar no Paint um desenho com alguns elementos predefinidos [carros, árvores e postes].
Então lá fui eu, a desenhista [em papel] elogiada e ‘expert’ em programas de edição de imagens, como o photoshop [não vou perder nosso tempo com falsa modéstia], desenhar no Paint.
E até que achei divertido; senti-me de volta ao jardim da infância, quando os desenhos eram simples e bucólicos [confesso que quando vi que a tarefa seria desenhar, antes de saber dos elementos predefinidos, que pensei em fazer uma casa com uma árvore no quintal! :-)]
Veja como ficou meu “dever de casa”:


Gostou? Que tal um comentário?

terça-feira, 16 de junho de 2009

Tramas da percepção

A percepção visual é um dos fenômenos mais interessantes da nossa fisiologia.
E depois dos estudos dos precursores da Teoria da Gestalt, os alemães Max Wertheimer, Wolfang Köhler e Kurt Kofka [com nomes assim, seria preciso dizer que eles eram alemães? :-)], ficou ainda mais instigante.
Quem quiser saber mais que comece clicando nos links acima, pois hoje não estou para muita 'falação'.
Meu objetivo e deixar mais um passatempo:


Concentre-se nos quatro pontos do centro da figura, olhando-os fixamente por aproximadamente 30 segundos.
Agora feche os olhos e incline a cabeça para trás.
Mantenha os olhos fechados por algum tempo e veja o que acontece.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cidade maravilhosa

Estava eu gozando da mais completa alienação, depois de um dia de trabalho, hermeticamente fechada dentro do meu carro ouvindo uns bolerões bem antigaços na maravilhosa voz de Luis Miguel, quando percebi que o trânsito, na Linha Amarela, estava ficando lento.
Pensei, "que droga, mais um dia de engarrafamento" e voltei a cantar "Contigo en la distancia" - ainda bem que estava sozinha :-)

Então percebi de repente que o trânsito tinha feito um upgrade - ou deveria chamar de 'downgrade' - de LENTO para PARADO!
Primeiro pensei "que m*rda", depois telefonei pro meu namorado, para relaxar.

Mas, depois de algum tempo de trânsito [acho não deveria continuar chamando assim, não é?] totalmente parado, aí sim pensei "que m*rda, f*deu a p*rra toda!" Pois é, gente, psicóloga também xinga!

Primeiro imaginei que tinha havido um acidente.
Depois pensei em arrastão.
Finalmente cheguei ao tiroteio.
pensamentos singelos e nada incomuns de um carioca típico.

Depois de 1h40m finalmente cheguei em casa sã (será?) e salva.
mais tarde, assistindo ao telejornal descobri o que tinha acontecido:
a opção 3!

Às vezes temos que pagar o ônus de viver na cidade maravilhosa.

Bom, foi isso. Beijos e abraços para todos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Amor, te amo!

Te amo quando estou contigo
e te amo mais ainda quando não estou,
pois sofro sua falta.
Te amo nos momentos mais lindos
que compartilhamos,
mas te amo da mesma forma
nos acontecimentos comuns.
Te amo...
quando você me faz o café,
quando tenta não me acordar,
quando fala duro comigo,
e quando pára pra me olhar.
Te amo...
porque você é gentil
e me faz sentir segura,
porque logo percebe
quando não estou bem
e sofre junto,
mas respeita o meu silêncio,
porque você é verdadeiro
e aceita a minha verdade,
porque me faz rir
e ri junto com vontade.
Amo seu sorriso
Amo seu olhar
Amo o seu toque
e o seu jeito de me amar.
Te amo!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dia atípico

Ontem foi um dia atípico.
Acordei cedo (não que não acorde nos outros dias, mas tinha que começar o relato do dia do começo, ok!), tomei um café rápido e fui me meter no meio de um monte de papéis (não que também não faça isso outros dias, mas... ah, deixa pra lá).
Iria participar de uma seleção as 14horas e precisava juntar os comprovantes do meu currículo para a prova de títulos. Agora você deve estar rindo e pensando "mania de brasileiro, deixa tudo pra última hora". Se pensou isso, meu amigo, lamento informá-lo, mas você não me conhece. Lembra que eu disse lá em cima que o dia foi atípico? pois é...
Sem experiência nesse lance de "última hora" é claro que acabei me enrolando. Juntei tudo, mas ainda faltava fazer as cópias.
Como foi aniversário do meu pai, dei-lhe o presente antes de sair de casa e ele fez cara de surpresa e depois explicou que havia esquecido que era hoje (TOTALMENTE ATÍPICO!!! Meu pai sempre avisa o próprio aniversário com pelo menos dois meses de antecedência); disse que deixaria para abrir depois de almoçar [meu Deus, o que está acontecendo com o mundo?!?!] e eu perdi a chance de ver a cara dele ao abrir um dos poucos presentes dos quais ele não iria se queixar nos últimos anos, uma camisa do fluminense!
Resolvi chegar mais cedo ao local da seleção (UNIRIO) pois toda universidade que se preza é o paraíso do anti-copyright e tem toneladas de copiadoras espalhadas pelo campus.
No caminho, que eu fiz o favor de quase esquecer e me manter a direita quando logo teria que entrar a esquerda, quase colidi com uma 'patamo' [jeito carinhoso com que nós cariocas nos referimos às viaturas da polícia militar]! E quando eu disse quase, quis dizer quase mesmo, a viatura chegou a desviar de mim. Qualquer pessoa normal teria ficado nervosa. Eu desatei a rir. E não foi um riso nervoso, foi uma gargalhada desavergonhada pelo peculiar da situação. Logo eu que sempre brinco com o fato do meu pai ter colidido na traseira de um carro-forte :-D...
Cheguei na UNIRIO às 13:30, depois de me perder [o que não teve nada de atípico :-(] e gastar um tempão procurando o prédio, e logo fui procurar um serviço de cópias. Fui informada pelo vigilante que havia uma no subsolo [que ele deveria ter chamado de "terra da quinquilharia"]. Lá chegando vi um bilhete na porta que dizia: "Fui almoçar, volto às 14:00". Dei 'olá' para Murphy e fui procurar em outros prédios.
Ah, esqueci de dizer que estava um calor ATÍPICO para o outono e o meu visual "estou-chique-para-a-entrevista" envolvia camisa social de manga 3/4 e botas. Quando consegui fazer as cópias e organizá-las por data [afinal, não foi porque o dia foi atípico que ia deixar minha virginianice de lado], já estava cansada, suada e descabelada!
Antes da entrevista conheci minha concorrente direta e a achei simpática, o que dificultou meus planos de hostilizá-la [:-)]. Muito atipicamente, não estava nervosa e acho que me saí bem.
Depois do processo saí satisfeita por ter dado certo, apesar de tudo. Agora é só esperar o resultado. Se for aprovada ficarei muito feliz, mas se não for...
É porque não era pra ser. Não estou ansiosa com isso.
Atípico, não? ;-)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Audioaulas

Estou estudando a lei 8112 para um concurso e, dizem 'poraí', que os audiobooks são uma ótima ferramenta de estudo; você ouve e grava melhor, pois é como se estivesse ao vivo, dentro de uma sala de aula, com a diferença, obviamente, de que você não vê o professor [se você está entre os que vêem, sai fora!].
Então corri atrás e consegui os arquivos, em mp3, da lei comentada, e não somente da leitura da lei [o que, vamos combinar, nem a Teka quando está com a macaca mereceria ouvir!].
Passei tudo pro mp3player e pus mãos à obra [ou deveria dizer 'orelhas'?].
Descobri duas coisas:
que o conteúdo dessa lei é muito extenso,
e que audioaula é um ótimo remédio contra insônia.
Se alguém conhecer alguma técnica para estudar leis permanecendo acordado por tempo suficiente para aprender alguma coisa, por favor me diga. :-)
E boa noite...

domingo, 7 de junho de 2009

Sonhos – parte II

Voltando aos meus sonhos toscos [se você tem sonhos normais, só lamento... é privado de ótimas gargalhadas ao acordar e também ao contá-los para as pessoas], uns dias antes do sonho do sacrifício do cão, tive um com celulares.
Estava há pelo menos dois meses envolvida com a tarefa de trocar meu aparelho de telefone celular. Para as pessoas ‘normais’, que fazem isso a cada seis meses, pode não ser nada, mas para mim, que estava com o mesmo aparelho há três anos, foi um acontecimento!
Primeiro porque gosto de escolher o aparelho de forma criteriosa; segundo porque envolveria também troca de operadora.
Meu namorado conseguiu uma promoção ótima no início do ano e trocou o dele por um muito bom, com todas as funções que eu queria, mas quando me animei e fui fazer o mesmo a promoção tinha acabado!
Tive que esperar... fazer o quê?
E, nesse meio-tempo, adivinha o que aconteceu? O celular se intrometeu no meu sonho. Bem, na verdade, foram os celulares.
Sonhei que precisava falar urgentemente com meu namorado, pois ele tinha esquecido a chave de casa comigo e eu só teria até uma determinada hora para encontrá-lo para devolver a chave. Então comecei a procurar meu celular... mas não o encontrava. Fui ficando cada vez mais ansiosa. Até que pensei que ele poderia estar na minha bolsa [aliás, for God’s sake, porque não pensei nisso antes?!?!]
Peguei minha bolsa, abri-a e...

Aparelhos celulares começaram a jorrar de dentro dela sem parar, como petróleo, num poço recém perfurado! :-)
Acha que parou por aí minha agonia? Não!
Comecei a procurar o meu aparelho entre a multidão deles que se acotovelava para fugir da minha bolsa [não, não poderia pegar qualquer um, como você deve estar pensando... você acha que com o advento da agenda eletrônica eu decoro o nº do telefone de alguém?], mas, como acontece em todo sonho desse tipo, não o encontrava.
Então acordei.
Primeiro conferi a chave.
Depois o celular. :-D
Bem, é isso. E a quem interessar possa, já o troquei e estou muito satisfeita com o novo.
Beijos

sábado, 6 de junho de 2009

Ditos populares

Ontem lembrei-me, e fiz alusão aqui no blog, ao ditado: “Um homem não é homem enquanto não plantar uma árvore, escrever um livro e fizer um filho”
Se isso vale para mulher, pensei, então vejamos:

- todo ano na escola plantava uma árvore, isso sem falar no meu período de vida rural [quando vivi em Portugal]
- tenho um capítulo publicado num livro de coletâneas, que, vamos combinar, deve servir à segunda exigência, não vamos ser tão cri-cri's assim a ponto de exigir um livro completo, né...
- um filho, tudo bem, ainda não fiz... mas tem tanta gente por aí que chama [e trata] o bichinho de estimação de filho que, pelo menos para esta subcategoria de ser humano, posso me considerar quite com o ditado popular, pois já tive um montão de 'filhos' bigodudos [meus gatos :-)] e atualmente tenho uma 'filha'. [calma, gente! eu não coloco roupinhas nela nem faço festa de aniversário.]


Mas, posteriormente, [tentando ser um pouco mais séria :-)] duas questões se colocam para mim, frente a esse dito:

- a primeira foi a questão do gênero, que leva a pensar em Rosa Ramalho, que preferiu adaptar a fórmula para: “Uma mulher não é mulher, enquanto não plantar uma árvore, escrever um livro e tiver uma filha”;
- a segunda foi a questão do significado da vida. Fez-me pensar se é realmente necessário fazer as três coisas para ser pessoa completa, realizada.

Penso que é possível sê-lo, sem ter feito nenhuma delas.
E você, o que acha? deixe sua resposta na forma de comentário [a menos que você seja avesso a escrever, e aí vai ter que caprichar nas árvores e nos filhos :-D]
Beijos

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Semana do Meio Ambiente

Hoje aqui no trabalho está sendo plantada uma árvore, em comemoração à semana do meio ambiente. Isso, mais uma vez, deu asas a minha fértil mentezinha. :-)
Uma colega sugeriu que eu fosse lá, ajudar a plantar. Uma mulher normal pensaria logo: "Eu não! não quero estragar minhas unhas!"; eu pensei "Eu não! para ter uma vida completa só me falta ter um filho, mesmo assim, só se filho-animal não contar" [explico isso depois :-D] e perguntei "que árvore estão plantando?", "abacateiro" retrucou ela, ao que acrescentei: "que pena, eu só sei plantar bananeira" :-)
Foi nessa hora que me retirei elocubrando...
- se plantarmos UMA árvore, UM dia por ano, quanto tempo vamos levar para reverter o desmatamento da Mata Atlântica?
- se continuarmos utilizando uma folha tamanho A4 para imprimir um memorando de duas linhas (porque as pessoas não tem o hábito de lê-lo na intranet) UMA árvore plantada por ano dará vazão?
- se o Brasil continuar batendo recordes de consumo de papel higiênico [não quero dizer com isso que as pessoas não devem se limpar, mas 2 metros por barrigada! faça-me o favor... só se for aquelas diarreias que saem espirrando - desculpem o momento escatológico] as árvores que ainda temos darão vazão a tanta demanda? além disso, como as pobrezinhas serão adubadas? :-)
se as escolas continuarem limitando a questão do meio ambiente ao plantio artesanal de árvores os estudantes também irão se preocupar com a escassez da água, a emissão de gases poluentes, a superpopulação e todos os demais problemas de meio ambiente que temos?
- considerando a importância da equação

meio ambiente = lugar onde vivemos + nós
[eu, você e o puto que está ao seu lado rasgando uma folha que
poderia servir de rascunho, já que ainda tem um lado em branco]

será que se preocupar com o meio ambiente uma semana por ano é suficiente?
Acabei lembrando de uma campanha ótima da wwf Brasil e resolvi contribuir na divulgação (se é que alguém ainda não viu):

Queridos, não precisam "queimar a mufa", feito eu, mas pensem nisso...

Beijo para quem é de beijo e abraço para quem é de abraço.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sonhos - parte I

O sonho é uma manifestação realmente interessante.
E isso não é de hoje. Nem é um fenômeno pós-Freud como muita gente pensa por aí.
Se fossemos ser de fato rigorosos, ‘papai’ Sigmund nem mereceria o crédito de precursor da interpretação dos sonhos.
Calma colegas PSI’s! Vou fundamentar minha polêmica afirmação.
Parece que vocês se esqueceram [ou são todos um bando de ateus! :-)] de José, o filho de Jacó, que era o puxa-saco, digo, braço direito do Faraó do Egito e que, entre outros sonhos, interpretou o famoso enigma das 7 vacas magras que comeram as 7 vacas gordas e continuaram magras [Gênesis, 41:1-7].
Mas não tiro o mérito de nosso querido ‘pai’ Freud, que foi o de abordar os sonhos como uma manifestação digna de investigação científica, já que até então era tido como algo do domínio do sobrenatural.
Além disso, os estudos de Freud nos permitiram entender que funções têm o sonho para o psiquismo e alguns mecanismos através dos quais os sonhos são formados.
Os sonhos são realizações de desejos reprimidos. Mas não ache que é simples assim, porque não é. Se os desejos foram reprimidos, não foi à toa, alguma eles aprontaram! Eles podem até não saber porquê foram presos no baú do inconsciente, mas o ego ainda sabe o que eles fizeram no verão passado!
Então, ardilosamente, nosso amigo desejo lança mão de algumas artimanhas para conseguir colocar a cabecinha para fora da janela, usando para isso os sonhos. E nosso amigo Sigmund identificou algumas delas.
Entre os principais mecanismos de formação dos sonhos temos: a condensação, que é quando uma imagem que aparece nos sonhos representa várias outras fundidas, ou seja, quando você sonha com uma bruxa, esta pode ser sua ex, sua sogra e sua chefe ao mesmo tempo! [:-)]; o deslocamento, que é dar a certos elementos do sonho uma importância maior e menor a outros de forma invertida; e a substituição do conteúdo latente pelo manifesto, como, por exemplo, o que aconteceu no caso do Faraó, que ao invés de sonhar com fartura e escassez sonhou com vacas.
O processo de substituição – do conteúdo real do desejo pela imagem que aparece no sonho – geralmente utiliza situações recentes, e é aqui que realmente começa a minha história! [e, por favor, não reclame que o preâmbulo foi muito longo!]
Outro dia vi uma reportagem no Discovery Channel que era uma espécie de “Emergência 911”, mas com animais de estimação, onde um cão da raça chow-chow estava muito doente e teve que ser sacrificado [a matéria me tocou tanto que fiquei com lágrimas nos olhos, pois é, sou chorona mesmo, fazer o quê?].
No mesmo dia, vi cenas do filme Tróia [sem prestar atenção, pois estava numa recepção, na casa de amigos, onde a TV estava ligada], incluindo a cena em que Aquiles mata Heitor com sua espada.
Pois bem, a noite coloquei meu babydoll, escovei os dentinhos e fui me entregar aos braços de Morfeu [calma amor, não é nenhum amante! [:-)], ‘esquecida’ desses programas. Esquecida uma ova! Meus desejinhos reprimidos, que não são nem de longe comportadinhos como eu [:-D] pegaram essas imagens pra fazer um sonho:
Sonhei com um chow-chow correndo alegremente num campo relvado, então alguém dizia que ele estava muito doente e teria que ser sacrificado; logo em seguida, Aquiles aparecia do nada devidamente paramentado com sua armadura e cravava sua longa espada no coraçãozinho do animal! [:-D :-D :-D]
Nossa, que prato cheio para meus amigos psicanalistas ortodoxos: espada, morte, sangue, armadura... Divirtam-se.
E para os amigos normais, beijos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mais sobre livros...

Ontem, após o seguinte diálogo:
colega: "'Tá' com frio?"
Eu: "'Tô', até porque aqui [no meu trabalho] o vento uiva!"
Lembrei-me imediatamente do livro O Morro dos Ventos Uivantes, que, aliás, também virou filme - quatro vezes [mas não vi nenhum].
Um livro que li [desculpem a redundância] há muito, muito tempo... [sim, eu sei que esse tipo de afirmação entrega a idade, mas fazer o quê, né?]
Pois é, fui uma adolescente que lia clássicos da literatura. Na época em que fui adolescente não era raro que as pessoas dessa faixa etária lessem.
A maioria de nós era até estimulada pela escola, que começava recomendando leituras como as da coleção Para Gostar de Ler, chegando à alguns clássicos da literatura brasileira, dependendo da qualidade da escola.
Mas eu lia sem nenhum professor mandar, mesmo. Lia pelo conhecimento, pela aventura, pelo prazer...
Entre os títulos que me acompanharam na adolescência [e não pensem que minha vida não tinha aventura real só porque eu lia muito!] e que eu consigo lembrar agora estão:
A Divina Comédia, de Dante Alighieri
Hamlet, de Shakespeare [entre vários outros: todas comédias e pelo menos a metade dos dramas]
Madame Bovary, de Gustave Flaubert
O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway
Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
O Processo, de Franz Kafka
A Peste, Albert Camus
O Primo Basílio, de Eça de Queirós
Recomendo todos eles - aliás boa literatura não faz mal a ninguém - mas com ênfase para Admirável Mundo Novo, O Processo e, voltando ao tema principal, O Morro dos Ventos Uivantes.
É isso aí, boa leitura [novamente].
Beijo para quem é de beijo e abraço para quem é de abraço.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Novamente sobre pipas

Revendo o post sobre os aficcionados em pipa, lembrei do livro O Caçador de Pipas, que, de tamanha aceitação e vendas, acabou virando filme.
Não posso falar do filme pois ainda não o assisti, mas recomendo o livro veementemente.
Linda a história narrada pelo médico afegão criado nos Estados Unidos, Khaled Hosseini.
Uma história de amizade, medo, coragem, amor e fantasmas do passado. Fala do Afeganistão devastado pela guerra e pela guerrilha desde a década de 70, mas principalmente, mostra que havia humanidade entre as armas e escombros.
Os personagens são tão pouco estereotipados que a gente chega a supor que são reais (será que não são?).
E para as pessoas do tipo "prefiro ver o filme, pois ler dá muito trabalho" só tenho a acrescentar que vocês conhecerão os fatos da história, mas perderão as ricas e lindas nuances.
Então, boa leitura.
Beijos