Vou usar a palavra que meu namorado utilizou, pois não consigo pensar em outra melhor: subjetivo.
É um filme subjetivo em vários aspectos.
Não quero entregar muito, pois acho que uma das coisas legais dele é justamente isso, a reação pessoal de cada um na platéia ao que vai sendo mostrado.
Mas, além da reação subjetiva do espectador, fiquei com a impressão de que Alice Sebod, autora do livro no qual o roteiro foi baseado, "Uma Vida Interrompida - Memórias De Um Anjo Assassinado", sabe subjetivamente do que está falando, como se tivesse vivenciado de alguma forma algo parecido.
Destaques para as atuações de Rachel Weisz e Mark Wahlberg [que pegou o papel em cima da hora], para a linda e talentosa Saoirse Ronan [a menina Susie] e Stanley Tucci [o agressor]; sem deixar de mencionar a veterana Susan Sarandon, responsável pelas ótimas pitadas de humor.
Destacam-se também a trilha sonora anos 70 e a estética; Peter Jackson demonstra não ter se livrado da mitologia tolkiniana [Senhor dos Anéis], se é que isso é possível, e os demais fans do escritor inglês saberão exatamente do que estou falando...
Filme, não só para pensar, como costumo dizer de alguns, mas também para sentir.
Recomendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário