Mel Gibson voltou!
Mais velho, obvia e visivelmente, mas ainda atraente e com o sorriso cativante que virou sua marca registrada, embora ele não sorria muito nesse filme: sua filha é assassinada logo no começo, numa cena porreta, aliás! [eu sei que "porreta" entrega a idade, mas não consegui evitar]
O filme é um triller que mantem a tensão do começo ao fim, apesar de ser entremeado com passagens emotivas, desenvolvido sobre um roteiro realmente inteligente, através de uma direção despretenciosa de Martin Campbell e talvez por isso mesmo muito eficiente.
Conta com um elenco bem escolhido, no qual o sr. Mel é a única estrela, mas não brilha sozinho: Danny Huston e Ray Winstone também dão sua contribuição.
Muito, mas muito bom mesmo.
Recomendo.
Ah, não poderia deixar de comentar a nova proposta de publicidade a que tivemos que assistir antes do filme: uma mulher [uma atriz, como depois ficou óbvio quando ela saiu de fininho após as luzes se apagarem] se levantou da primeira fila e começou a "conversar" com um homem que apareceu na tela!
Totalmente bizarro!!! Tão bizarro que o povo ficou zoando e nem sequer percebi a mensagem da tal publicidade [aliás, acho que pouca gente percebeu :-)].
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